sexta-feira, 31 de maio de 2013

Facebook adota medidas para reduzir violência contra mulher

Facebook adota medidas para reduzir violência contra mulher

A empresa reconheceu nesta terça-feira sua falta de supervisão sobre conteúdos que promovem a violência contra a mulher na rede social

O escritório da empresa Facebook, situado na Califórnia, reconheceu ua falta de supervisão sobre conteúdos que promovem a violência contra a mulher na rede social e prometeu soluções em resposta a um boicote publicitário promovido por grupos feministas.
Em um texto publicado em sua página Facebook Safety, a companhia admitiu que seus “sistemas para identificar e eliminar mensagens de ódio não funcionaram como deveriam”, em particular “no que se refere à violência de gênero”.
“Em alguns casos, o conteúdo não é eliminado tão rápido como queremos. Em outros, o conteúdo que deveria ser eliminado não foi ou foi avaliado com critérios defasados”, indicou a vice-presidente de Política Pública Global do Facebook, Marne Levine.
O Facebook ratificou sua vontade de continuar fomentando a liberdade de expressão em sua rede social, embora tenha reconhecido que deve prestar mais atenção nas publicações de seus mais de 1 bilhão de usuários. “Necessitamos melhorar e faremos”, completou Marne.
A decisão de Facebook veio à tona depois que no último dia 21 de maio várias dezenas de associações feministas, como a The Everyday Sexism Project e Women, Action & The Media, enviassem à direção da rede social uma carta aberta cobrando medidas mais severas em relação aos comportamentos agressivos contra a mulher.


(Portal Exame)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Saúde comemora dia ofertando exames gratuitos às mulheres sancristovenses

Saúde comemora dia ofertando exames gratuitos às mulheres sancristovenses

Ontem, 28 de maio, se comemorou o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher.  E Em São Cristóvão, a data foi celebrada pela prefeitura, através da Secretaria de Saúde, com um mutirão dedicado às mulheres do município. Realizado em todas as Unidades de Saúde da Família, por meio das equipes de PSF, pela manhã e tarde, o evento ofertou exames de lâmina (papanicolau) e de mama, gratuitamente.
De acordo com a coordenadora do programa de Saúde da Mulher em São Cristóvão, Larissa Bezerra Silva, a ação teve como objetivo a prevenção do câncer de colo de útero, bem como do câncer de mama. “Não precisava marcar porque foi uma demanda espontânea. Bastava chegar às unidades de Saúde e solicitar os exames”, explica a coordenadora.
Além das análises, o mutirão contou com outras atividades, segundo Larissa. “Passamos ainda vídeos de prevenções às Doenças Sexualmente Transmissíveis, DSTs, transmitimos diversas informações e orientamos sobre alguns cuidados primordiais, como o auto-exame de mama”, detalha.
Para a secretária de Saúde, Farahide Diniz, apesar da promoção de atividades em homenagem ao dia, elaborar eventos voltados à saúde da mulher faz parte do cronograma a Secretaria. “É muito importante que exista esse cuidado, porque a prevenção é a única maneira de evitar essas doenças, que tanto atingem as mulheres”, destaca.

 Fotos: Arquivo/Secretaria de Saúde-PMSC
  

Domésticas aracajuanas terão curso de qualificação

Economia
  
 
29/05/2013 10:56:58
DOMÉSTICAS DE ARACAJU TERÃO CURSOS DE QUALIFICAÇÃO
Em audiência mediada por Iran Barbosa, presidenta da Fundação apontou os caminhos para efetivação de cursos voltados para os trabalhadores domésticos do município
Iran dialoga com a presidenta da Fundat, Gláucia GuerraSempre comprometido com as lutas dos trabalhadores de diversos setores, da cidade e do campo, o vereador Iran Barbosa, PT, acompanhou na terça-feira, 28/5, um grupo de dirigentes do Sindicato das Empregadas Domésticas de Sergipe (Sedes) até à Fundação Municipal de Formação para o Trabalho – Fundat, onde foram recebidos, em audiência solicitada pelo petista, pela presidenta Gláucia Guerra. Na pauta da audiência, a oferta de cursos de qualificação profissional para os trabalhadores e trabalhadoras domésticos de Aracaju.
Iran Barbosa agradeceu pela atenção da presidenta da Fundat à indicação de sua autoria, solicitando o atendimento à pauta das domésticas por cursos de formação. Ele destacou que a pauta surgiu da sessão especial realizada na Câmara Municipal de Aracaju, no dia 26/4, em homenagem ao Dia Nacional da Empregada Doméstica.
“Quero agradecer por atender à minha solicitação e reforçar que vejo a Fundat como um braço importante da administração e que pode estar atendendo os anseios desta categoria, que mais do que nunca precisa de qualificação”, disse, reportando-se à recente aprovação da PEC das Domésticas, já sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, transformada na Emenda Constitucional 72/2013.
Gláucia Guerra apontou a possibilidade de atendimento ao pleito das domésticas através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec, criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica.
A presidenta da Fundat disse ser possível, através do Pronatec, e via SENAC, a efetivação de formação para a categoria com cursos de agente de limpeza e conservação, auxiliar de cozinha, cuidador de idosos e infantil, jardineiro e trabalhador doméstico.
Ela sugeriu ao sindicato que aplicasse um questionário junto à categoria para coletar informações sobre quantos trabalhadores e trabalhadoras querem fazer um curso, qual o curso que desejam e o melhor horário, entre outras informações que irão ajudar na formatação dos cursos junto ao SENAC.
“Vai ser muito bom se o horário for das 5 horas da tarde às 7 horas, porque é um horário em que as domésticas saem do trabalho e, depois do curso, não chegarão tarde em suas casas”, enfatizou Quitéria Silva Santos, dirigente do sindicato.
Ajuda de custo
Quitéria expos a necessidade de formação para a categoriaOs trabalhadores e trabalhadoras domésticos que, através do sindicato e via Fundat, quiserem fazer um curso pelo Pronatec vão ter ajuda de custo, que cobre alimentação e transporte durante o período do curso. Os cursos, assim que fechadas as turmas, devem ter início a partir de agosto de 2013.
A presidenta da Fundat também apontou a possibilidade de realização de cursos de aperfeiçoamento profissional pela própria fundação.
Quitéria Santos não escondeu a sua satisfação com o resultado positivo da audiência e deixou claro que o reconhecimento da categoria como trabalhadores com direitos assegurados constitucionalmente também trouxe a obrigação de se profissionalizarem.
“Queremos agradecer e esperamos que esses cursos possam atender às nossas companheiras e companheiros, porque há muita cobrança no sindicato por cursos de qualificação. Porque se conquistamos o direito, com ele tem que vir os nossos deveres”, entende Quitéria.
“Também agradecemos mais uma vez ao amigo e companheiro Iran Barbosa, que sempre esteve ao lado das domésticas, em todos os momentos das nossas lutas. Ele nunca nos abandonou”, reconheceu.
GEORGE W. SILVA

Em audiência mediada por Iran Barbosa, presidenta da Fundação apontou os caminhos para efetivação de cursos voltados para os trabalhadores domésticos do município. Iran dialoga com a presidenta da Fundat, Gláucia Guerra. Sempre comprometido com as lutas dos trabalhadores de diversos setores, da cidade e do campo, o vereador Iran Barbosa, PT, acompanhou na terça-feira, 28/5, um grupo de dirigentes do Sindicato das Empregadas Domésticas de Sergipe (Sedes) até à Fundação Municipal de Formação para o Trabalho – Fundat, onde foram recebidos, em audiência solicitada pelo petista, pela presidenta Gláucia Guerra. Na pauta da audiência, a oferta de cursos de qualificação profissional para os trabalhadores e trabalhadoras domésticos de Aracaju.
Iran Barbosa agradeceu pela atenção da presidenta da Fundat à indicação de sua autoria, solicitando o atendimento à pauta das domésticas por cursos de formação. Ele destacou que a pauta surgiu da sessão especial realizada na Câmara Municipal de Aracaju, no dia 26/4, em homenagem ao Dia Nacional da

Empregada Doméstica.

“Quero agradecer por atender à minha solicitação e reforçar que vejo a Fundat como um braço importante da administração e que pode estar atendendo os anseios desta categoria, que mais do que nunca precisa de qualificação”, disse, reportando-se à recente aprovação da PEC das Domésticas, já sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, transformada na Emenda Constitucional 72/2013.
Gláucia Guerra apontou a possibilidade de atendimento ao pleito das domésticas através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec, criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica.
A presidenta da Fundat disse ser possível, através do Pronatec, e via SENAC, a efetivação de formação para a categoria com cursos de agente de limpeza e conservação, auxiliar de cozinha, cuidador de idosos e infantil, jardineiro e trabalhador doméstico.
Ela sugeriu ao sindicato que aplicasse um questionário junto à categoria para coletar informações sobre quantos trabalhadores e trabalhadoras querem fazer um curso, qual o curso que desejam e o melhor horário, entre outras informações que irão ajudar na formatação dos cursos junto ao SENAC.
“Vai ser muito bom se o horário for das 5 horas da tarde às 7 horas, porque é um horário em que as domésticas saem do trabalho e, depois do curso, não chegarão tarde em suas casas”, enfatizou Quitéria Silva Santos, dirigente do sindicato.
Ajuda de custo
Quitéria expos a necessidade de formação para a categoriaOs trabalhadores e trabalhadoras domésticos que, através do sindicato e via Fundat, quiserem fazer um curso pelo Pronatec vão ter ajuda de custo, que cobre alimentação e transporte durante o período do curso. Os cursos, assim que fechadas as turmas, devem ter início a partir de agosto de 2013.
A presidenta da Fundat também apontou a possibilidade de realização de cursos de aperfeiçoamento profissional pela própria fundação.
Quitéria Santos não escondeu a sua satisfação com o resultado positivo da audiência e deixou claro que o reconhecimento da categoria como trabalhadores com direitos assegurados constitucionalmente também trouxe a obrigação de se profissionalizarem.
“Queremos agradecer e esperamos que esses cursos possam atender às nossas companheiras e companheiros, porque há muita cobrança no sindicato por cursos de qualificação. Porque se conquistamos o direito, com ele tem que vir os nossos deveres”, entende Quitéria.
“Também agradecemos mais uma vez ao amigo e companheiro Iran Barbosa, que sempre esteve ao lado das domésticas, em todos os momentos das nossas lutas. Ele nunca nos abandonou”, reconheceu.

GEORGE W. SILVA

terça-feira, 28 de maio de 2013

ANGÉLICA PEDE REABERTURA DE PRAZO DE ADESÃO A FUNDAÇÕES


A presidente da Assembleia Legislativa, deputada estadual Angélica Guimarães(PSC), motivada pelo fato de o governo do Estado não entregar um plano de cargos e salários para os servidores da Saúde de Sergipe, requereu na manhã desta terça-feira (28) a reabertura do prazo para os profissionais que têm interesse em aderir às Fundações de Saúde. Angélica ressaltou que esta é uma propositura que ela faz em conjunto com o também deputado Francisco Gualberto (PT).
Ao iniciar seu pronunciamento, Angélica Guimarães disse que “eu quero solicitar que o Estado abra um novo prazo para as adesões às fundações para os servidores da Saúde que não o fizeram á época. Isso vale para médicos, enfermeiros,auxiliares de enfermagem, dentre outros. Muitos não aderiram por medo, por imaginar que o plano de cargos e salários viria logo em seguida”.
Em seguida, Angélica disse a luta pelo envio do Plano de Cargos é antiga e que pelo não envio encontrou como alternativa a abertura de um prazo os profissionais interessados aderirem às Fundações. “Não temos, por exemplo, anestesistas trabalhando no Crase. Estão faltando especialistas em várias áreas no Hospital João Alves e, como existia a dúvida na época, esses profissionais ficaram de fora”.
Por fim, Angélica Guimarães disse que não existe política salarial para quem não aderiu às Fundações. “O certo era o governo enviar um plano de cargos e salários. Buscar a isonomia salarial. Temos médicos recebendo R$ 1,5 mil com mais de 30 anos de trabalho; os estatutários das Fundações recebem R$ 4 mil; os Celetistas recebem R$ 6 mil e os contratados em torno de R$ 10 mil. Muitos médicos querem aderir agora. Isso vai ser bom para a categoria, para o governo e melhor ainda para a sociedade que terá mais opções”, explicou.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Senadora aponta lei que prioriza atendimento oncológico

Senadora aponta lei que prioriza atendimento oncológico
A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) enfatizou nesta sexta-feira (24), a importância da lei que obriga o poder público a garantir atendimento a pacientes, com diagnóstico de câncer, no tempo máximo de 60 dias pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Pela lei, que entrou em vigor na quinta-feira (23), o atendimento prioritário é assegurado aos pacientes que precisam ser submetidos a sessões de quimioterapia ou radioterapia e, ainda, para os que precisam sofrer intervenções cirúrgicas.
É uma iniciativa louvável porque o câncer, ainda, representa a segunda maior causa de morte do país. Sem dúvida alguma, muitas pessoas por esse país afora que precisa do tratamento urgente contra o câncer, serão beneficiadas, disse Maria, lembrando que o maior índice de óbito é atribuído às doenças cardiovasculares. Mas o câncer mata muito. Só em 2012 foram mais de 180 mil mortes, completou Maria, apontando que as mulheres são mais acometidas pelos cânceres de mama e útero, enquanto os homens são afetados, em maior número, pelo de próstata. 
A senadora sergipana falou da necessidade de se diagnosticar a doença e tratá-la o mais cedo possível. Infelizmente, os que dependem do Sistema Único de Saúde sofrem com a demora no atendimento, e principalmente, no tratamento, uma vez que nem sempre têm acesso a medicamentos e a leitos de hospital para se tratar. A lei, pelo menos, garante esse prazo menor o que já é um alento, afirmou Maria do Carmo.  
Pela lei, o prazo de 60 dias começa a ser contado a partir do momento em que for diagnosticada a neoplasia maligna, com laudo patológico. Ainda garante que os doentes em situações mais graves ou dolorosas, também, devem ter prioridade no atendimento. O texto estabelece também a revisão e atualização da padronização de terapias do câncer, cirúrgicas e clínicas, para que possam se adequar e incorporar novos tratamentos.
A iniciativa da lei foi do senador Osmar Dias. Ele apresentou Projeto de Lei em 1997, mas só no ano passado a presidente Dilma Rousseff o sancionou, estipulando o prazo de 180 dias para vigorar. 

Proposta muda regras para FGTS de doméstico

Proposta muda regras para FGTS de doméstico
 (Folha de S.Paulo) 
A proposta que regulamenta a lei que ampliou os direitos das domésticas, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), muda o recolhimento do FGTS pelos patrões e as regras de pagamento da indenização.
Jucá propõe uma elevação da contribuição mensal do empregador ao FGTS, de 8% para 11% do valor do salário. Esse aumento, equivalente a 37,5%, custearia o pagamento da indenização no futuro.
Ou seja, em vez de pagar uma multa de 40% do saldo de uma só vez na hora da demissão, os patrões "parcelariam" essa multa nos recolhimentos mensais.
Pela proposta de Jucá, o empregado poderá sacar todo o saldo do fundo se for demitido sem justa causa, ou nos casos já previstos, como na compra da casa própria.
Já o equivalente a 40% do saldo poderá ser retirado por todos os domésticos que deixarem os empregos, mesmo que tenham pedido demissão, com exceção de casos de justa causa previstos em lei.
Hoje, pela legislação em vigor, só têm direito à indenização de 40% do saldo os trabalhadores que forem demitidos sem justa causa.
O relatório de Jucá precisa ser aprovado pela comissão mista do Congresso --a votação está prevista para a próxima semana. Depois, terá que passar pelos plenários do Senado e da Câmara.
MENOS INSS
Em contrapartida à ampliação para 11% na contribuição dos patrões no FGTS dos empregados, Jucá reduziu de 12% para 8% a alíquota da contribuição ao INSS.
O Palácio do Planalto queria manter a alíquota atual, mas Jucá disse que negociou com o governo a mudança.
O projeto do senador também fixa a contribuição de 1% dos patrões para o seguro por acidente de trabalho dos empregados domésticos. Todas as contribuições juntas somam 20% do salário pago.
Com o aval do governo, Jucá flexibilizou a jornada de trabalho dos empregados domésticos, que havia sido fixada em 8 horas diárias e 44 horas semanais. Ele retirou o limite de horas extras em um dia (hoje são no máximo duas), mas estabeleceu o intervalo de 10 horas entre uma jornada e outra de trabalho.
Também criou a jornada alternativa de 12 horas diárias com 36 horas de descanso e um banco de horas. O registro do ponto será obrigatório.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Lei Maria da Penha coloca 140 mulheres na cadeia

Lei Maria da Penha coloca 140 mulheres na cadeia

Dados da Justiça foram acumulados entre 2008 e 2012. Especialistas afirmam que na estatística estão agressoras de homens e de outras mulheres

Fonte.IG
  • A Lei Maria da Penha nasceu em 2006 para proteger mulheres contra a violência doméstica. Mas dados inéditos do Ministério da Justiça (MJ) revelam: elas também vão para a cadeia enquadradas na legislação.
    Levantamento feito pelo iG no banco virtual do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do MJ, mostra que cerca de dois mil homens são presos anualmente por agredirem suas parceiras. Em meio ao comportamento violento masculino, 140 mulheres foram detidas nos últimos cinco anos por - nos dizeres da lei - “causarem morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial” contra pessoas que convivem no mesmo ambiente familiar.
    Divulgação
    Interpretação da Lei Maria da Penha, criada para proteger a vítima de violência doméstica, ainda causa polêmica: há 140 mulheres presas hoje, enquadradas na lei

    Os registros de prisões são referentes a dezembro de 2008 (primeiro semestre de análise que discrimina os crimes cometidos) e dezembro de 2012. As estatísticas são atualizadas todo semestre e as mais atuais foram disponibilizadas há um mês.
    Os dados não traçam o perfil das vítimas, o que impossibilita saber quantos são homens e quantos são mulheres entre os agredidos pelas 140 detidas.
    Leia também: uma em cada dez brasileiras já apanhou de um homem
    O número detecta simplesmente o uso de violência por parte das mulheres. Na outra ponta da agressão, segundo especialistas, estão namorados, noivos e maridos, mas também violentadas em relações homoafetivas, além de filhas, mães e irmãs vitimadas por agressoras.
    Cigarro apagado no peito
    Todos os ouvidos pela reportagem, incluindo o empresário C.B, 35 anos, que recorreu à proteção da Lei Maria da Penha após ser ameaçado de morte e conviver com a cicatriz de um cigarro apagado no peito pela a ex-mulher, fizeram questão de ressaltar que a violência perpetrada por uma mulher ainda é minoria.
    As estatísticas endossam a prevalência de homens, já que as encarceradas com base na legislação representam 0,88% da quantidade de homens penitenciados no período analisado (15.889 no total). Veja no gráfico abaixo:

    Presos pela Lei Maria da Penha

    Mulheres também vão para cadeia, mas homens são a grande maioria dos detidos
    Depen

    “É lamentável que, em pleno século 21, os homens ainda ataquem suas mulheres. E isso acontece muito”, lamenta o empresário, que prefere o anonimato.
    Ele ganhou a proteção da Lei Maria da Penha contra a ex-mulher em 2008 e ainda convive com as sequelas da violência. “Mas assim como as mulheres, em um dado momento, sentiram necessidade de criar meios, leis e entidades para se defender da agressão dos homens, o gênero masculino vive hoje um momento parecido”, diz. “Um momento em que se faz necessária a criação de entidades às quais se possa recorrer para receber orientação, receber apoio”. Leia a entrevista completa com ele, que foi caluniado e perseguido pela ex-mulher, aqui.
    Divulgação
    Juristas e estudiosos divergem quanto ao uso da lei para enquadrar agressoras
    Divergências
    Entre estudiosos e juristas, a utilização da Lei Maria da Penha para proteger vítimas masculinas não é consenso. “Achamos inadmissível usá-la em favor dos homens”, avalia Ana Teresa Iamarino, do departamento de enfrentamento da violência contra a mulher, da Secretaria Especial de Políticas Para Mulheres, ligada ao governo federal.
    “A lei foi criada justamente para beneficiar mulheres, aquelas que vivem uma relação desigual de poder, de força e de opressão. Nosso acompanhamento mostra que quando a lei é usada em favor deles, as decisões acabam revogadas. Estes casos que resultam em prisões de mulheres, em geral, são para beneficiar outras mulheres, principalmente as vítimas de violência em relações homoafetivas”, analisa Ana Teresa.
    Já o advogado Zoroastro Teixeira, que atua no Mato Grosso e é especializado em direito de família, contesta a restrição. Em 2008, ele conseguiu que o cliente fosse protegido pela Lei Maria da Penha, após provar as agressões e ameaças por parte da ex-companheira. Alegou que todos são iguais perante as leis, invocando o chamado princípio de isonomia.
    Desde então orienta outros colegas “de Brasília, Rio Grande do Sul e Ceará” com demandas parecidas. “Quando o homem é vítima de violência doméstica, não tem as garantias processuais e a força da Lei Maria da Penha. É a via mais rápida para afastar a agressora da vítima”, acredita. “Na minha avaliação, por excluir o homem desta proteção, a lei fere o princípio de isonomia e é inconstitucional. Mas eu a usei para proteger um homem violentado e humilhado”.
    A legislação trata de maneira desigual porque as mulheres não são iguais do ponto de vista de vitimização doméstica”, diz Maria Berenice
    Violências diferentes
    Ex-desembargadora e fundadora do Instituto Brasileiro de Defesa da Família (IBDFAM), Maria Berenice Dias discorda de Teixeira e reitera que a lei, quando é protetiva, serve para defender o “mais vulnerável”.
    “A legislação trata de maneira desigual porque as mulheres não são iguais do ponto de vista de vitimização doméstica”, diz Maria Berenice, afirmando que o mesmo princípio do vulnerável é usado no Estatuto do Idoso, na lei de cotas raciais e no Código de Defesa do Consumidor.
    Leia também: "meninas começam a reproduzir o que vivenciam em casa e utilizam violência", diz Maria da Penha
    Segundo ela, o fato de não existir uma lei voltada às vítimas masculinas não dá às mulheres liberdade para agredir o companheiro. “Ela pode ser enquadrada em todas as outras legislações criminais. Não há salvo-conduto”, diz.
    Da mesma opinião partilha a promotora do Ministério Público (MP) de São Paulo, Silvia Chakian. “A violência praticada pela mulher, via de regra, é completamente diferente da exercida pelo homem. A dela é pontual, um ataque de fúria isolado. A do homem é crônica: a vítima sofre anos calada e só encontra formas de romper com as agressões pela lei protetiva. É para estes casos existe a Lei Maria da Penha”, diz Silvia, fundadora do Núcleo Central Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica do MP.
    Pareceres jurídicos
    Desde a criação, a Lei Maria da Penha gera contestações sobre sua validade. Em 2010, os recursos ganharam força por conta do entendimento de cinco tribunais de justiça regionais de que era uma legislação desigual – ano que coincide com o pico de 58 mulheres presas enquadradas na lei. Em 2011, parecer do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a Maria da Penha não fere a Constituição e, em 2012, o entendimento dos ministros do Supremo foi de que não só a vítima, mas qualquer testemunha, poderia registrar ocorrência contra o agressor.
    As denúncias explodiram. Os dados do Disque-Denúncia (180) mostram que o número foi acionado 265 vezes por dia só para o registro de casos de violência doméstica contra mulheres – 47,5 mil ligações no primeiro semestre de 2012, 13% a mais que no mesmo período de 2011, informa balanço do governo federal.
    “Solução e não punição”
    Lírio Cipriani, diretor do Instituto Avon, que realiza e patrocina campanhas contra a violência doméstica, pontua que “a Lei Maria da Penha foi uma ferramenta importante para dar voz à vítima, encorajar a mulher”.
    “Estamos prontos para um próximo passo”, acredita.
    “A mulher não quer a punição do agressor doméstico. Ela quer a solução para a violência”, diz. “Solucionar significa romper o padrão violento, a cultura que diz que o forte bate e o fraco apanha”, ressalta. “Elas não podem mais apanhar caladas e sozinhas. Mas reagir não significa ser violenta também. Não é vingança que precisamos e, sim, de uma cultura de paz”. 

    quarta-feira, 22 de maio de 2013

    Dilma Rousseff é a segunda mulher mais poderosa do mundo na lista da Forbes


    Dilma Rousseff é a segunda mulher mais poderosa do mundo na lista da Forbes

    A presidente Dilma Rousseff  a segunda mulher mais poderosa do mundo, segundo a Forbes
    • A presidente Dilma Rousseff a segunda mulher mais poderosa do mundo, segundo a Forbes
    A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, é a segunda mulher mais poderosa do mundo, atrás apenas da chanceler alemã Angela Merkel, segundo o ranking anual da revista Forbes.

    Dilma, que ficou na terceira posição por dois anos consecutivos, alcançou o segundo lugar após a saída de Hillary Clinton do posto de secretária de Estado americano, o que fez a ex-primeira dama dos Estados Unidos cair para o quinto lugar.

    Outra brasileira aparece entre as 20 primeiras da lista da revista americana: a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, no 18º lugar.
    A chanceler alemã Angela Merkel lidera a lista da revista pelo terceiro ano consecutivo.
    Depois da presidente brasileira aparecem Melinda Gates - que preside ao lado do marido a Bill and Melinda Gates Foundation -, e a primeira-dama dos Estados Unidos Michelle Obama.
    A presidente argentina Cristina Kirchner caiu 10 posições na lista e aparece na 26ª posição.
    A lista anual inclui mulheres influentes na política, negócios, imprensa, entretenimento, tecnologia e organizações sem fins lucrativos, classificadas por "fortuna, presença na mídia e impacto", segundo a revista.

    "A ascensão de marcas pessoais e o esforço de empreendedorismo na lista deste ano de mulheres poderosas são tendências excitantes quando celebramos o 10º ano de publicação da lista", disse Moira Forbes, presidente e editora da ForbesWoman.
    "De Cingapura a Arábia Saudita, do Reino Unido aos Estado Unidos - e além -, as 100 mulheres mais influentes em nossa lista têm um impacto indelével e duradouro no mundo em que vivemos", completou.
    Merkel foi considerada a mulher mais poderosa em oito dos 10 anos da lista.

    Entre as empresárias da lista estão a CEO da Hewlett-Packard Meg Whitman (No. 15) - que está na capa da revista -, assim como uma das principais diretoras do Facebook, Sheryl Sandberg (No. 6), e a CEO do Yahoo! Marissa Mayer (No. 32).

    A lista da Forbes conta com representantes de 26 nacionalidades, mas com um claro domínio americano.

    Audiência discute combate à violência contra a mulher

    Audiência discute combate à violência contra a mulher
     
    Evento faz parte das atividades da Marcha Das Vadias
     
    Audiência pública fez parte do calendário de atividades da Marcha das Vadias (Fotos: Portal Infonet)
    O diagnóstico e o combate à violência contra a mulher foram temas de uma audiência pública realizada na noite desta quarta-feira, 22, pela 2ª edição da Marcha das Vadias. O calendário de atividades do movimento segue até o dia 25 com temáticas voltadas para liberdade das mulheres e por uma sociedade livre da violência e da opressão.

    Laila Oliveira, integrante da Marcha das Vadias, explica que a ideia da audiência pública surgiu da necessidade de obtenção de uma resposta mais concreta aos problemas que atingem as mulheres. Uma de nossas principais bandeiras de luta é o combate à violência contra a mulher, um mal que vem aumentando absurdamente a cada dia.  Então, vimos a necessidade de abordar esse tema de uma forma diferente, para que ele não ecoasse apenas nas ruas, mas que tivéssemos respostas dos órgãos responsáveis em promover políticas públicas e combater a violência de forma ostensiva”, detalha.
    Laila Oliveira, integrante da Marcha das Vadias
    De acordo com a integrante, as políticas públicas existentes são suficientes para suprir a necessidade das mulheres. “Hoje só temos uma casa abrigo administrada pelo município, isso é um problema, porque o número de mulheres que sofrem violência  e que se afastam de casa vem aumentando. E aí por conta da lentidão do julgamento dos processos, já que a vara responsável abrange vários outros grupos vulneráveis,  a mulher fica susceptível a sofrer a violência novamente”, comenta Laila.

    Laila destaca ainda que Sergipe o ocupa o 17º lugar no ranking do feminicídio no Brasil. Realidade que para ela, pode mudada caso haja uma transformação de valores e a criação de políticas públicas eficientes. “Os valores que a nossa sociedade vivem ainda são machistas. A gente vive numa sociedade patriarcal, onde desde sempre crescemos e fomos educados para vivenciar esses valores e colocá-los em prática. É preciso que as mulheres conquistem sua autonomia financeira, pois muitas vezes elas se submetem a certas situações de violência por não ter outra saída, já que muitas vezes estão desempregadas e com filhos para criar”, destaca.
    Adélia Prado, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB/SE
    Presenças

    O evento contou com a presença da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SEPM/SE), o Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) e a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE).

    Sobre a temática, a presidente da comissão vinculada à OAB/SE, Adélia Prado, explica que a igualdade entre homens e mulheres estabelecida por lei não funciona na prática. “É fundamental que não só as mulheres conhecem seus direitos, mas também apliquem. A Comissão de Defesas de Direitos da Mulher tem suscitado uma série de indagações e reflexões. É o diagnóstico desse problema que será a base para uma demanda de políticas públicas”, afirma Adélia Prado.
    Atividades
    Nos dias 23 e 24, acontece a Formação Feminista Simone de Beauvoir e uma Filosofia do Feminismo, que será ministrada por Romero Venâncio professor do Departamento de Filosofia da UFS. Às 10 da manhã deste sábado, 25, é a vez de a Marcha tomar as ruas do centro de Aracaju e fazer soar o grito pela liberdade das mulheres e por uma sociedade livre da violência e da opressão.
    Por Verlane Estácio

    Mulheres Bonequeiras de São Cristóvão participam de exposição em Aracaju

    Bonequeiras de São Cristóvão participam de exposição em Aracaju

    ‘A poesia é uma arma carregada de futuro’. Foi com esta citação, de autoria do poeta espanhol, Gabriel Celaya, que a curadora do Espaço Cultural Djenal Queiroz, Ilma Fontes, deu início à noite comemorativa de exposição na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), que contou com a marcante presença das bonequeiras de São Cristóvão e da prefeita Rivanda Batalha.
    “Estou satisfeita por poder reunir arte e cultura, de diferentes vertentes e municípios. Mais ainda em saber que todos os convidados desta noite lutam para perpetuar seus trabalhos por toda vida. Numa cidade como São Cristóvão, manter a cultura viva e imponente significa manter nossa história e costumes vivos. Trabalho árduo que merece respeito de todos os presentes”, afirmou Ilma Fontes.
    A oportunidade de expor na Alese fez com que as bonequeiras produzissem ainda mais e corressem contra o tempo. Elas previam levar cerca de trinta bonecas temáticas (referência aos folguedos folclóricos como Reisado, Caceteiras e Samba de Côco), lápis com ponteiras que fazem alusão a estes grupos e os bois do Reisado, em miniaturas, mas levaram acima do esperado. Tanto que não conseguiram expor todos os produtos no espaço que lhes foi ofertado.
    “Nosso grupo é formado por doze mulheres, contamos com a ajuda de mais algumas, mas parece que somos 30. Produzimos tanto, que até agora não acreditamos que conseguimos fazer tudo isso, em tão pouco tempo. E agora queremos ir além. Ficamos perplexas quando chegamos aqui e nos demos conta da importância que é essa exposição. Vamos lutar para que o nosso trabalho fique cada vez melhor”, ressaltou Maria Anair Reis, conhecida como ‘Tatá’, entre as bonequeiras.
    Satisfeita com a atuação das artesãs, a prefeita de São Cristóvão, Rivanda Batalha, parabenizou o grupo e destacou a importância da participação no evento para o município. “Elas são verdadeiras artistas. Sabem transparecer, em cada peça produzida, a cultura da nossa cidade. Poder levar essa arte aos sergipanos em uma exposição como esta, nos deixa felizes”, enfatizou Rivanda.
    Para a secretária de Cultura de São Cristóvão, Dilene Job, esta será a primeira de muitas exposições. “Percebi o quanto provocador pode ser uma mostra como esta. A oportunidade acabou mexendo com a autoestima das bonequeiras. Algumas, já vieram conversar comigo pedindo para que viabilizássemos cursos com técnicas de aperfeiçoamento. Elas sabem do potencial que têm e são dispostas”, disse a secretária.
    Para aqueles que tiverem interesse em conhecer a arte das bonequeiras de São Cristóvão, a exposição permanecerá até o dia 10 de junho e seguirá aberta de segunda a sexta, sempre das 8h às 13, na Alese. Além das Bonequeiras, a exposição conta a reunião de pinturas do artista plástico Vitor Fabiano e fotografias de Dora Mendonça – ‘Mães de Filhos Especiais’.

    Fotos: Jr. Ramalho - Ascom/PMSC

    terça-feira, 21 de maio de 2013

    Mendonça busca prevenir acidentes domésticos

    Mendonça busca prevenir acidentes domésticos

    PL propõe instalar tampa especial em produtos químicos de limpeza e de remédios

    O deputado federal Mendonça Prado (Democratas/SE) apresentou um Projeto de Lei (PL 3530/2008) na Câmara dos Deputados com a finalidade de obrigar os fabricantes a instalarem uma tampa especial de segurança em embalagens de produtos químicos, de limpeza e de remédios ou quaisquer outros de uso doméstico que sejam venenosos ou possam causar danos à saúde.

    “O Projeto tem como objetivo principal preservar crianças e incapazes, que podem se tornar vítimas de acidentes com o uso indevido de produtos tóxicos disponíveis em residências, em função do acesso indiscriminado à substâncias que prejudicam a saúde”, afirmou Mendonça Prado, em discurso no plenário da Câmara dos Deputados.

    Destaca o democrata que medicamentos e produtos nocivos à saúde como, água sanitária, cloro, sabão, detergente, desengordurante, desinfetante e muitos outros são vendidos sem o devido cuidado, apesar das especificações do Código de Defesa do consumidor, que enfatiza a obrigação legal dos fornecedores em relação às informações necessárias e adequadas ao manuseio desses produtos.

    No texto de sua proposta, o parlamentar estabelece que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terá um prazo de seis meses, a partir da publicação da nova legislação, para definir as especificações técnicas que essas embalagens devem seguir, visando proporcionar o máximo de segurança e complexidade na abertura dos referidos produtos.

    Caberá ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade (INMETRO) atestar as especificações de segurança dessas embalagens. “O fabricante que não se adaptar à norma terá sua licença de funcionamento cassada, além de ser responsabilizado penal e civilmente pelos danos causados à pessoa que ingerir um produto que esteja fora dos padrões determinados”, destacou Mendonça Prado.

    Segundo a “Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência”, no Brasil, os acidentes e a violência configuram problema de saúde pública de grande magnitude e transcendência, com forte impacto na morbidade e na mortalidade da população. “Acidente é entendido como o evento não intencional e evitável, causador de lesões físicas e ou emocionais. Presume-se que tais eventos são, em maior ou menor grau, perfeitamente previsíveis e preveníveis. Na infância (faixa etária de 0 a 14 anos de idade), o ambiente doméstico é o principal local onde são gerados agravos à saúde. Os acidentes domésticos, principalmente com crianças e idosos, são passíveis de prevenção por intermédio de orientação familiar, alterações físicas do espaço domiciliar e elaboração e ou cumprimento de leis específicas”.

    Após tramitar na Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) e na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC), o PL encontra-se atualmente na pauta da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Designado relator nesta Comissão, o deputado Félix Mendonça Júnior já opina pela aprovação da proposta. A proposição está sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões.

    Por Vanessa Franco, da assessoria de imprensa

    AMO presenteia mulheres vítimas de câncer de mama

    AMO presenteia mulheres com câncer de mama
     
    Mulheres serão presenteadas com máquinas de lavar
     
    AMO entregará máquinas de lavar para mulheres com câncer de mama (Foto: divulgação)
    A Associação dos Amigos da Oncologia (AMO) vai realizar nesta quarta-feira (22), às 10h, a entrega de máquinas de lavar para mulheres que tiveram câncer de mama, que passaram pela cirurgia de retirada das glândulas mamárias e seus anexos, que estão em extrema situação de vulnerabilidade social e que necessitam do utensílio doméstico para realizar suas tarefas com menos sofrimento.
    Atualmente, a associação atende 811 mulheres em todas as faixas de idade. Desse total, 413 foram acometidas com o câncer de mama. Muitas já fizeram a mastectomia (cirurgia de retirada da mama) e/ou permanecem em tratamento de quimioterapia e radioterapia. Boa parte desse público se encontra em plena idade produtiva.
    Pensando nisso, a organização desenvolve projetos e oferece serviços para elevar e recuperar a autoestima dessas mulheres como a concessão de próteses mamárias, sutiãs de suporte para prótese, perucas, reabilitação dos movimentos por meio de fisioterapia, oficinas para geração de renda.
    “Nosso papel é dignificar e qualificar a vida de cada uma dessas mulheres. A entrega de máquinas faz parte desse processo, de retorno à vida diária, mesmo com algumas limitações, mas em condições de assumir suas tarefas domiciliares sem sofrimento”, acrescenta a presidente da AMO Conceição Balbino.

    Maria Mendonça destaca importância de mobilização contra exploração sexual de crianças e adolescentes

    Maria Mendonça destaca importância de mobilização contra exploração sexual de crianças e adolescentes


    Foto: Maria Odília, da Agência Alese
    Click para ampliar
    Na sessão desta terça-feira, dia 21, a deputada Maria Mendonça (PSB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa para registrar a importância da mobilização em torno do combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. A parlamentar lembrou que a Casa aprovou o projeto 158/2011, que hoje é lei e dispõe sobre a Política Estadual de Prevenção, Identificação e Coibição de Práticas de Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

    Maria Mendonça disse que, graças a Deus, o projeto foi encampado por diversos órgãos governamentais e entidades não-governamentais que lutam em defesa da criança e do adolescente. A deputada lembrou que durante o mês de maio, quando se comemora o dia de luta contra esse crime, esse tema foi bastante trabalhado. “Isso é importantíssimo porque nós sabemos o quanto crianças e adolescentes são explorados sexualmente”, declarou.

    Ela disse que graças a essa mobilização e conscientização dos diversos órgãos, como Ministério Público, Secretaria de Estado da Inclusão Social e todas as entidades que se envolveram, foi possível a realização de uma programação extensa durante todo mês para valorizar a importância da conscientização, dos cuidados, da conscientização da sociedade no sentido de mostrar que criança e adolescente é para ser cuidado com carinho, para ser respeitado e tratado como cidadão e cidadã.

    A deputada Maria Mendonça disse que essa mobilização se deu em vários momentos e a programação se estende até o final do mês de maio, o que garante a toda sociedade estar interagindo e participando das blitze educativas de trânsito, panfletagem e a exibição de um documentário. “A gente observa que o objetivo maior é conscientizar a população de que o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes é crime e é sensibilizar a cada um a denunciar, através do Disque 100”, disse.

    Ela acrescentou que, além disso, existe um filme que está sendo veiculado e que precisa de um destaque maior. Maria Mendonça disse que entende como muito importante esse vídeo, que foi aprovado pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos e Ministério da Educação, que apresenta situações de ocorrência de violência sexual e conscientiza sobre a importância da denúncia em caso de suspeita de abuso sexual de meninos e meninas. Ela disse que os documentários que estão sendo apresentados nas escolas são “O canto de cicatriz” e “A rádio margarida”.

    A deputada Maria Mendonça aproveitou a oportunidade e indicou ao governo do Estado, através da Secretaria de Inclusão Social, que fizesse contato com as redes de cinema que atuam em Sergipe para que esses vídeos fossem exibidos nos cinemas dos shoppings, para que a população de um modo geral tivesse acesso a esse conteúdo.

    Ministério diz que não há consenso sobre eficácia da mastectomia para prevenção do câncer

    Ministério diz que não há consenso sobre eficácia da mastectomia para prevenção do câncer

    (Agência Brasil) O Ministério da Saúde alerta que ainda não há consenso científico sobre a eficácia da cirurgia de retirada das mamas (mastectomia) como forma de prevenção do câncer. O assunto ganhou destaque depois que a atriz norte-americana Angelina Jolie anunciou que se submeteu à cirurgia após ter feito um sequenciamento genético que identificou um “defeito” no gene BRCA1. Assim como a mãe, que morreu de câncer aos 56 anos, a atriz tem uma mutação nesse gene que aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama e de ovário. Segundo a atriz, a mastectomia diminuiu em 85% as chances de ela ter um câncer de mama no futuro.
    Saiba mais:
    Mastectomia de Angelina Jolie levanta debate sobre cirurgia para evitar câncerAs opções de Angelina, Por Natália Mestre (IstoÉ - 17/05/2013)Angelina Jolie é um bom exemplo contra o câncer? (Época - 17/05/2013)
    No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) não faz nem a mastectomia nem o exame de sequenciamento genético como forma de prevenir a doença. Segundo o Ministério da Saúde, a cirurgia para retirada das mamas só é feita depois da descoberta de um tumor. Alguns hospitais e clínicas particulares fazem o sequenciamento, que pode custar até R$ 7 mil.
    “O maior problema que nós enfrentamos não é com relação à cirurgia, mas em se fazer o diagnóstico da mutação. O exame é caro, não está disponível na rede pública e nem todo mundo que teria a indicação para se fazer o exame tem acesso a ele”, disse a médica Maria Del Pilar Estevez Diz, coordenadora da Oncologia Clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), em entrevista à Agência Brasil.
    “Uma em cada nove ou dez mulheres vai desenvolver câncer de mama. Ele é muito frequente. É o principal câncer na população feminina. Segundo o Inca [Instituto Nacional do Câncer], são mais de 52 mil novos casos por ano.” Mas, para que a doença seja considerada hereditária, não basta ter somente um caso registrado na família, como explica Maria Del Pilar. “É preciso ter uma história familiar forte, de múltiplos cânceres, e, além disso, identificar a mutação que é responsável por esse câncer hereditário”, explicou a médica. De acordo com o Ministério da Saúde, a hereditariedade responde por cerca de 10% do total de casos.
    A mastectomia só é recomendada pelos médicos como prevenção quando a paciente já fez o sequenciamento genético. “Identificando-se essa paciente de risco, com muita calma, serenidade e certamente após várias consultas, deve-se discutir com ela as possibilidades de redução de risco”, disse Maria Del Pilar.
    Nos casos de mulheres com histórico de câncer de mama na família, o Ministério da Saúde recomenda que elas façam acompanhamento médico a partir dos 35 anos para que o profissional avalie, junto com a paciente, os exames e procedimentos mais indicados.
    “O SUS oferece gratuitamente exames para o diagnóstico precoce de câncer de mama, além de tratamento e acompanhamento de pessoas com a doença”, diz o ministério, por meio de nota, acrescentando que, no ano passado, 4,4 milhões de exames de mamografia foram feitos no país.
    Para este ano, o Ministério da Saúde estimou 52.680 novos casos de câncer de mama. Em balanço de 2010, o mais recente divulgado pelo ministério, 12.852 pessoas morreram por causa da doença, sendo que, desse total, 12.705 eram mulheres.
    Acesse em pdf: Ministério diz que não há consenso sobre eficácia da mastectomia para prevenção do câncer (Agência Brasil - 19/05/2013)
    Leia mais em: Mercado do medo - O resultado positivo para alta probabilidade de câncer de mama transformou Angelina Jolie em cliente da mercadoria risco; por Débora Diniz
     

    Ministério diz que não há consenso sobre eficácia da mastectomia para prevenção do câncer

    (Agência Brasil) O Ministério da Saúde alerta que ainda não há consenso científico sobre a eficácia da cirurgia de retirada das mamas (mastectomia) como forma de prevenção do câncer. O assunto ganhou destaque depois que a atriz norte-americana Angelina Jolie anunciou que se submeteu à cirurgia após ter feito um sequenciamento genético que identificou um “defeito” no gene BRCA1. Assim como a mãe, que morreu de câncer aos 56 anos, a atriz tem uma mutação nesse gene que aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama e de ovário. Segundo a atriz, a mastectomia diminuiu em 85% as chances de ela ter um câncer de mama no futuro.
    Saiba mais:
    Mastectomia de Angelina Jolie levanta debate sobre cirurgia para evitar câncerAs opções de Angelina, Por Natália Mestre (IstoÉ - 17/05/2013)Angelina Jolie é um bom exemplo contra o câncer? (Época - 17/05/2013)
    No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) não faz nem a mastectomia nem o exame de sequenciamento genético como forma de prevenir a doença. Segundo o Ministério da Saúde, a cirurgia para retirada das mamas só é feita depois da descoberta de um tumor. Alguns hospitais e clínicas particulares fazem o sequenciamento, que pode custar até R$ 7 mil.
    “O maior problema que nós enfrentamos não é com relação à cirurgia, mas em se fazer o diagnóstico da mutação. O exame é caro, não está disponível na rede pública e nem todo mundo que teria a indicação para se fazer o exame tem acesso a ele”, disse a médica Maria Del Pilar Estevez Diz, coordenadora da Oncologia Clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), em entrevista à Agência Brasil.
    “Uma em cada nove ou dez mulheres vai desenvolver câncer de mama. Ele é muito frequente. É o principal câncer na população feminina. Segundo o Inca [Instituto Nacional do Câncer], são mais de 52 mil novos casos por ano.” Mas, para que a doença seja considerada hereditária, não basta ter somente um caso registrado na família, como explica Maria Del Pilar. “É preciso ter uma história familiar forte, de múltiplos cânceres, e, além disso, identificar a mutação que é responsável por esse câncer hereditário”, explicou a médica. De acordo com o Ministério da Saúde, a hereditariedade responde por cerca de 10% do total de casos.
    A mastectomia só é recomendada pelos médicos como prevenção quando a paciente já fez o sequenciamento genético. “Identificando-se essa paciente de risco, com muita calma, serenidade e certamente após várias consultas, deve-se discutir com ela as possibilidades de redução de risco”, disse Maria Del Pilar.
    Nos casos de mulheres com histórico de câncer de mama na família, o Ministério da Saúde recomenda que elas façam acompanhamento médico a partir dos 35 anos para que o profissional avalie, junto com a paciente, os exames e procedimentos mais indicados.
    “O SUS oferece gratuitamente exames para o diagnóstico precoce de câncer de mama, além de tratamento e acompanhamento de pessoas com a doença”, diz o ministério, por meio de nota, acrescentando que, no ano passado, 4,4 milhões de exames de mamografia foram feitos no país.
    Para este ano, o Ministério da Saúde estimou 52.680 novos casos de câncer de mama. Em balanço de 2010, o mais recente divulgado pelo ministério, 12.852 pessoas morreram por causa da doença, sendo que, desse total, 12.705 eram mulheres.
    Acesse em pdf: Ministério diz que não há consenso sobre eficácia da mastectomia para prevenção do câncer (Agência Brasil - 19/05/2013)
    Leia mais em: Mercado do medo - O resultado positivo para alta probabilidade de câncer de mama transformou Angelina Jolie em cliente da mercadoria risco; por Débora Diniz
     

    Ministério diz que não há consenso sobre eficácia da mastectomia para prevenção do câncer

    (Agência Brasil) O Ministério da Saúde alerta que ainda não há consenso científico sobre a eficácia da cirurgia de retirada das mamas (mastectomia) como forma de prevenção do câncer. O assunto ganhou destaque depois que a atriz norte-americana Angelina Jolie anunciou que se submeteu à cirurgia após ter feito um sequenciamento genético que identificou um “defeito” no gene BRCA1. Assim como a mãe, que morreu de câncer aos 56 anos, a atriz tem uma mutação nesse gene que aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama e de ovário. Segundo a atriz, a mastectomia diminuiu em 85% as chances de ela ter um câncer de mama no futuro.
    Saiba mais:
    Mastectomia de Angelina Jolie levanta debate sobre cirurgia para evitar câncerAs opções de Angelina, Por Natália Mestre (IstoÉ - 17/05/2013)Angelina Jolie é um bom exemplo contra o câncer? (Época - 17/05/2013)
    No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) não faz nem a mastectomia nem o exame de sequenciamento genético como forma de prevenir a doença. Segundo o Ministério da Saúde, a cirurgia para retirada das mamas só é feita depois da descoberta de um tumor. Alguns hospitais e clínicas particulares fazem o sequenciamento, que pode custar até R$ 7 mil.
    “O maior problema que nós enfrentamos não é com relação à cirurgia, mas em se fazer o diagnóstico da mutação. O exame é caro, não está disponível na rede pública e nem todo mundo que teria a indicação para se fazer o exame tem acesso a ele”, disse a médica Maria Del Pilar Estevez Diz, coordenadora da Oncologia Clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), em entrevista à Agência Brasil.
    “Uma em cada nove ou dez mulheres vai desenvolver câncer de mama. Ele é muito frequente. É o principal câncer na população feminina. Segundo o Inca [Instituto Nacional do Câncer], são mais de 52 mil novos casos por ano.” Mas, para que a doença seja considerada hereditária, não basta ter somente um caso registrado na família, como explica Maria Del Pilar. “É preciso ter uma história familiar forte, de múltiplos cânceres, e, além disso, identificar a mutação que é responsável por esse câncer hereditário”, explicou a médica. De acordo com o Ministério da Saúde, a hereditariedade responde por cerca de 10% do total de casos.
    A mastectomia só é recomendada pelos médicos como prevenção quando a paciente já fez o sequenciamento genético. “Identificando-se essa paciente de risco, com muita calma, serenidade e certamente após várias consultas, deve-se discutir com ela as possibilidades de redução de risco”, disse Maria Del Pilar.
    Nos casos de mulheres com histórico de câncer de mama na família, o Ministério da Saúde recomenda que elas façam acompanhamento médico a partir dos 35 anos para que o profissional avalie, junto com a paciente, os exames e procedimentos mais indicados.
    “O SUS oferece gratuitamente exames para o diagnóstico precoce de câncer de mama, além de tratamento e acompanhamento de pessoas com a doença”, diz o ministério, por meio de nota, acrescentando que, no ano passado, 4,4 milhões de exames de mamografia foram feitos no país.
    Para este ano, o Ministério da Saúde estimou 52.680 novos casos de câncer de mama. Em balanço de 2010, o mais recente divulgado pelo ministério, 12.852 pessoas morreram por causa da doença, sendo que, desse total, 12.705 eram mulheres.
    Acesse em pdf: Ministério diz que não há consenso sobre eficácia da mastectomia para prevenção do câncer (Agência Brasil - 19/05/2013)
    Leia mais em: Mercado do medo - O resultado positivo para alta probabilidade de câncer de mama transformou Angelina Jolie em cliente da mercadoria risco; por Débora Diniz
     
    Ministério diz que não há consenso sobre eficácia da mastectomia para prevenção do câncer
    Saiba mais:
    Mastectomia de Angelina Jolie levanta debate sobre cirurgia para evitar câncerAs opções de Angelina, Por Natália Mestre (IstoÉ - 17/05/2013)Angelina Jolie é um bom exemplo contra o câncer? (Época - 17/05/2013)
    No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) não faz nem a mastectomia nem o exame de sequenciamento genético como forma de prevenir a doença. Segundo o Ministério da Saúde, a cirurgia para retirada das mamas só é feita depois da descoberta de um tumor. Alguns hospitais e clínicas particulares fazem o sequenciamento, que pode custar até R$ 7 mil.
    “O maior problema que nós enfrentamos não é com relação à cirurgia, mas em se fazer o diagnóstico da mutação. O exame é caro, não está disponível na rede pública e nem todo mundo que teria a indicação para se fazer o exame tem acesso a ele”, disse a médica Maria Del Pilar Estevez Diz, coordenadora da Oncologia Clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), em entrevista à Agência Brasil.
    “Uma em cada nove ou dez mulheres vai desenvolver câncer de mama. Ele é muito frequente. É o principal câncer na população feminina. Segundo o Inca [Instituto Nacional do Câncer], são mais de 52 mil novos casos por ano.” Mas, para que a doença seja considerada hereditária, não basta ter somente um caso registrado na família, como explica Maria Del Pilar. “É preciso ter uma história familiar forte, de múltiplos cânceres, e, além disso, identificar a mutação que é responsável por esse câncer hereditário”, explicou a médica. De acordo com o Ministério da Saúde, a hereditariedade responde por cerca de 10% do total de casos.
    A mastectomia só é recomendada pelos médicos como prevenção quando a paciente já fez o sequenciamento genético. “Identificando-se essa paciente de risco, com muita calma, serenidade e certamente após várias consultas, deve-se discutir com ela as possibilidades de redução de risco”, disse Maria Del Pilar.
    Nos casos de mulheres com histórico de câncer de mama na família, o Ministério da Saúde recomenda que elas façam acompanhamento médico a partir dos 35 anos para que o profissional avalie, junto com a paciente, os exames e procedimentos mais indicados.
    “O SUS oferece gratuitamente exames para o diagnóstico precoce de câncer de mama, além de tratamento e acompanhamento de pessoas com a doença”, diz o ministério, por meio de nota, acrescentando que, no ano passado, 4,4 milhões de exames de mamografia foram feitos no país.
    Para este ano, o Ministério da Saúde estimou 52.680 novos casos de câncer de mama. Em balanço de 2010, o mais recente divulgado pelo ministério, 12.852 pessoas morreram por causa da doença, sendo que, desse total, 12.705 eram mulheres.