quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Ana Lúcia faz reflexões sobre a violência contra a mulher

Na sessão de terça-feira, 26, a deputada estadual Ana Lúcia (PT) foi ao grande expediente expor o grave cenário em relação à violência contra a mulher, convidou os presentes para a audiência pública “Mulher viver sem violência”, lembrou dos 16 dias de ativismo. Ressaltou que o machismo é uma questão cultural e que precisa ser desconstruída.

Na ocasião a professora informou sobre os dados em relação ao feminicídio, que é o homicídio por questão de gênero, no período de 2001 a 2011 ocorreram mais de 50 mil feminicídios, equivale a 5.000 mortes por ano. A maioria dos assassinos são os parceiros íntimos, cerca de 40% de todos os homicídios cometidos contra a mulher foram cometidos por um parceiro intimo.

“Que esse fenômeno que está acontecendo no mundo seja superado, queremos aproveitar esse espaço para estar esclarecendo a todos os colegas a gravidade deste problema, principalmente aqui que temos uma maioria de homens parlamentares”, declarou.
Em relação ao assédio moral, que é uma das faces da violência de gênero ela acrescentou “essa violência silenciosa que é psicológica e acontece nas repartições, dentro das casas e espaços de trabalho”.

O tráfico de mulheres também tem sido uma preocupação aos movimentos e órgãos que lutam pelo enfrentamento e combate a violência contra a mulher. “Nós temos uma situação muito grave em relação ao tráfico de mulheres, e essa transformação não se dá no campo da repressão, é preciso rever a indústria cultural que permeia as relações humanas, as propagandas, os filmes, as novelas, as músicas que objetificam a mulher, agridem a nossa imagem, o nosso emocional e por fim o nosso corpo”, refletiu Ana.

A deputada munida de dados do IPEA informou os índices que desenham o perfil das maiores vítimas de homicídio. “O maior índice está entre as mulheres negras, pobres e de baixa escolaridade, equivalente a 61% de mulheres assassinadas no Brasil são negras, e 87% no nordeste”, anunciou.

Por Laila Oliveira

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Angélica Guimarães destaca arte de Rosa Farias no Espaço Cultural da Assembleia

Espaço Cultural mostra a arte de Rosa Faria e novos talentos

21/11/2013 11:28

Dilson Ramos, da Agência Alese

Foto: Agência Alese
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Rosa Faria foi pesquisadora e poeta. Acima de tudo foi guardiã e divulgadora da história de Sergipe. As palavras da presidente da Assembleia Legislativa, deputada estadual Angélica Guimarães, expressam bem a importância da artista e historiadora para a cultura de Sergipe. E a obra de Rosa Faria é um dos pontos de destaque da mostra que integra mais uma edição do Espaço Cultural Djenal Queiroz.

A deputada disse que a homenagem faz justiça a uma personagem que deixou seu nome gravado entre as figuras ilustres desse Estado. "Além de professora, essa sergipana de Capela foi uma artista talentosa. Suas telas sobre os monumentos de Aracaju são de uma realidade impressionante", disse Angélica Guimarães, na abertura do Espaço Cultural de novembro que prossegue até 11 de dezembro no hall da Assembleia Legislativa.

Um dos talentos que o Espaço Cultural revela aos sergipanos é o fotógrafo Felipe Araújo. O jovem se notabilizou por buscar em suas lentes lances da cultura sergipana e dos bastidores de shows. "As fotografias expostas aqui são um apanhado desde dois mil e  seis no (festival) Coverama. Trabalhei em vários shows locais e nacionais e fotografei grupos folclóricos do interior. É a primeira vez que exponho para o público".

A música de Jiló, de volta ao Espaço Cultural, proporcionou mais um momento de descontração ao público que esteve presente na abertura. O artista se emociona cada vez que se apresenta ali. "Participar desse evento é gratificante para mim. O artista precisa estar onde o público está e esse apoio é importante. Ter o apoio de grandes figuras como Ilma Fontes é importante para mim", disse Jiló.

As belas esculturas de Beto Ribeiro impressionaram os visitantes da mostra. A produção do artista foi muito elogiada. O escultor, autodidata, não imaginava tamanha repercussão. "Comecei no desenho e depois passei à escultura. Fiquei trinta anos sem esculpir e decidi retornar. Já fiz exposições fora de Sergipe e agora trago meus trabalhos para esse público", comentou.

O ponto principal da noite foi o lançamento do livro-catálogo de arte “Rosa Faria”, com a curadoria de Mário Britto e verbetes de José Anderson Nascimento. O autor da obra disse que a historiadora é um marco da cultura sergipana. "Ela foi de uma contribuição extraordinária à Sergipe. Marcou uma época com seus quadros, sua obra pictórica baseada em Aracaju, em monumentos históricos e artísticos, alguns mostrados aqui", observou Anderson Nascimento. Para a curadora do Espaço Cultural da Assembleia Legislativa, Ilma Fontes, a obra de Rosa Faria conta a memória da capital de uma forma inovadora, com um olhar diferenciado.

Rosa Faria
Descendente de portugueses, filha de pai artista, Rosa Faria nasceu em Capela em 28 de abril de 1917. Veio morar em Aracaju, onde faleceu em 1997. Foi professora, artista plástica, pesquisadora, telegrafista, jornalista, taquígrafa e poeta. Pintou monumentos, logradouros, prédios históricos e artísticos de Aracaju e cenários do interior de Sergipe como o Porto de Propriá, o Balneário de Salgado, as Salinas de Socorro, a Igreja do Bomfim, a Casa de João Ribeiro em Laranjeiras, a Igreja e o Convento de São Francisco de São Cristóvão e a Lagoa Vermelha de Boquim. O destaque de sua obra são as pinturas em porcelana (pratos, xícaras), especialmente a reprodução de documentos históricos.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Mulheres têm baixa ascensão em cargo de gestão, indica estudo


(DCI) O preconceito é uma questão cultural ainda muito arraigada no passado, ainda prejudica muito a ascensão das mulheres em postos de gestão nas empresas. Quando isso ocorre, as mulheres que desempenham a mesma função executiva de pessoas do sexo masculino recebem salários menores e são testadas e cobradas a todo instante. A proporção de mulheres em cargos executivos de companhias instaladas no Brasil é de apenas de 8%. Apesar da sensação de avanço nos últimos anos, ocasionado principalmente pelo sucesso de algumas mulheres em cargos de alto escalão, nos últimos 15 anos esse percentual praticamente não mudou. Essas estatísticas fazem parte de um estudo elaborado pelo Grupo de Pesquisas de Direito e Gênero da Escola de Direito da FGV (Fundação Getulio Vargas), em São Paulo.
Segundo o estudo, de 1997 a 2012, aproximadamente 48% das companhias brasileiras não apresentaram ao menos uma mulher em seu conselho de administração e 66,5% não tinham sequer uma mulher na diretoria executiva. A pesquisa foi realizada a partir da análise de mais de 73 mil cargos de 837 diferentes empresas de capital aberto no país.
A especialista em desenvolvimento organizacional da IBE-FGV, Rita Ritz, disse que no caso do Brasil e de outros países da América Latina, isso ocorre também por uma questão cultural. Segundo ela, nos países escandinavos, por exemplo, a situação é totalmente diferente. "O número de mulheres em postos de gestão é igual ou superior ao de homens dependendo do seguimento. O mesmo ocorre com relação aos salários", comenta
Rita Ritz disse ainda que no Brasil quando as mulheres galgam cargos de gestão, 80% delas ganham menos que um gestor o mesmo nível, fazendo a mesma coisa, com a mesma autonomia e com a mesma responsabilidade. "A gente dividiu o ônus da modernidade que é dividir a conta, pagar pelas mesmas coisas que os homens pela subsistência, mas a gente não dividiu o bônus. O modelo padrão ainda é o homem chegar em casa e tomar cerveja. A mulher no mercado de trabalho está galgando postos de gestão, mas continua sendo responsável pelos filhos e pela casa", pontua.
O preconceito ainda desponta como um dos principais motivos pela fraca presença feminina nas diretorias das empresas, seguido da falta de estrutura institucional oferecida pela empresa como creches, babás, maior licença maternidade, entre outros. As companhias têm falhado na hora de dar condições para que as mulheres consigam administrar a vida profissional e, simultaneamente, a pessoal. Esse panorama se agrava quando o assunto é a união entre carreira, filhos e família.
De acordo com Rita Ritz, as mulheres que ocupam cargos executivos são testadas a todo momento. "A mulher não se acomoda e busca a inovação porque ela tem que ficar provando o tempo todo que ela é tão boa quanto o homem no cargo de gestão e qualquer bobagem que aconteça vem aquele comentário 'Não falei. É mulher'. Isso não acontece com os homens. Com eles a tolerância é muito mais elástica e a gente vê homens em cargos de gestão fazendo uma burrada atrás da outra", diz.
Para Rita, o estudo revela uma difícil realidade vivida pelas mulheres no mercado de trabalho, pois, além de terem que enfrentar barreiras do mundo corporativo, elas ainda precisam vencer, na maioria dos casos, a falta de apoio da família e do parceiro na missão de conciliar a vida pessoal com a profissional.
"É uma conjuntura que não favorece o exercício dos dois papéis. Cada vez mais estas mulheres não contam com a retaguarda da família para ajudar no cuidado com os filhos e também não contam com estrutura adequada oferecida pelo Estado, como creches e escolas", conclui Rita.

Emília Correa cobra posição do governo com relação a falta de remédios para pacientes com câncer


Diante da inércia do governo do Estado, a vereadora Emília Correa (DEM) cobrou uma posição com relação à falta de medicamentos para os pacientes com câncer do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE).

Para a vereadora, a situação reflete um descaso do governo com a saúde pública. “É um absurdo que pacientes com câncer tenham que enfrentar longas filas para fazer o seu tratamento, principalmente no que concerne a radioterapia, onde apenas uma máquina supre a demanda de todo estado.  Infelizmente para se ter um medicamento o paciente tem que recorrer a justiça via Defensoria Pública e Ministério Público”, disse.

Emília Corrêa afirmou que a Lei assegura que o paciente tenha acesso a todos os mecanismos necessários à manutenção de sua vida e de sua saúde. “É preciso que o Estado cumpra a Lei e faça valer o direito do cidadão, que é ter uma saúde digna. Há uma somação de esforços da Defensoria Pública e Ministério Público, mas o judiciário tem que ser mais rígido e punir quem descumpre a lei, pois o que não pode é ver um acometido por uma doença como o câncer não ter o atendimento mínimo necessário”, lamenta.

“Em muitos casos, a doença acaba se agravando em virtude da negligência do poder público. Os idosos e as crianças são os que mais sofrem, por isso é preciso que haja uma ação mais eficaz e imediata para que as pessoas não desistam de viver e não percam as esperanças”, ressaltou.

Maior oferta de creches pode elevar salários e liberar 4 milhões de mulheres para o trabalho


(O Globo) Manter filhos nas creches melhora a vida das crianças e das famílias, principalmente no bolso. Pesquisa inédita da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República comprovou: o salário das mães cresce de R$ 70 a R$ 200, o que representa alta de 20% a 25% na renda familiar. O impacto no emprego feminino é maior: entre as mulheres com filhos na creche, 50% trabalham. Entre as que têm crianças fora da educação infantil, o índice é de 40%. Aumentar o total de creches pode elevar em 3,9 milhões a oferta de mão de obra feminina no mercado de trabalho, num momento em que a falta de pessoal é queixa recorrente. A pesquisa, feita em conjunto com o Banco Mundial e a Universidade College London, acompanhou 1.500 crianças cariocas de 4 e 5 anos: metade conseguiu entrar em creches públicas em 2007 e a outra metade, não.
Seis testes cognitivos aplicados nas crianças mostram o benefício de começar cedo a educação infantil: elas têm mais controle da inibição, vocabulário maior e se acalmam mais facilmente.
- Serão adultos mais preocupados com o bem público, irão melhor na escola, terão maior capacidade de socializar - diz Ricardo Paes de Barros, subsecretário de Ações Estratégicas.
Entrada mais cedo na escola
No Rio, onde o estudo tem apoio da Secretaria Municipal de Educação, creches públicas e privadas atendem a 24% das crianças de 0 a 3 anos, taxa superior aos 21,2% da média do país. Na faixa de 4 e 5 anos, são 83%, acima da média, de 78,2%. Mas há demanda reprimida, principalmente na região metropolitana. Neide Ferreira Costa da Silva, moradora de Duque de Caxias (Baixada Fluminense), enfrenta três conduções com a filha Isabella para ir à creche, na Zona Sul do Rio. Ela não conseguiu vaga perto de casa:
- Só aceitam depois de dois anos, já desfraldado, e é difícil conseguir entrar.
A quantidade de creches prometidas pela presidente Dilma Rousseff até o fim do governo foi alvo de polêmica recente. Em seu programa de rádio, mencionou mais de 8 mil unidades, em abril. Após reportagem do GLOBO, em outubro, corrigiu o número para 6 mil. O governo informou, em nota, que o número maior se devia a creches contratadas no governo Lula e que estavam em construção agora.
Para o economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Aloisio Araujo, que organizou o livro Aprendizagem infantil - uma abordagem da neurociência, da economia e psicologia cognitiva , a taxa de 20% de cobertura do Brasil é razoável. Em países desenvolvidos, não ultrapassa 50%, pois não há obrigação de pôr crianças na creche.
- É uma forma de transferência de renda, transfere recursos para aumentar a capacidade futura da sociedade - disse.
De olho nos benefícios, Petrolina (PE) se distanciou da média nacional e inaugura praticamente uma creche por semana. Em três anos, elevou o total de unidades de 23 para 124. Para isso, contrariou os manuais de administração pública e usa dinheiro até das mães para manter os locais.
Desde o início deste ano, os pais têm obrigação de pôr as crianças na escola a partir dos 4 anos. As prefeituras têm até 2016 para oferecer vagas. Até 2012, a entrada obrigatória na escola era aos 6 anos.
- A creche liberou as mulheres para empregos melhores - avalia Rosane Mendonça, diretora da Subsecretaria de Ações Estratégicas.
No Rio, há 701 espaços de educação infantil, sendo 247 creches que funcionam em horário integral. Em uma delas, em São Cristóvão, está Ana Júlia, de 2 anos:
- O problema é que funciona das 7 às 16h40m e só chego do trabalho perto de 20h - conta a mãe, Rafaela Cordeiro Araújo, que precisa pagar R$ 250 por mês para uma vizinha buscar sua filha.
Para Hildete de Melo, professora da UFF e especialista na questão de gênero, a pesquisa ajuda a desmistificar a crença de que as creches são prejudiciais à criança:
- A creche permite que a mulher trabalhe e socializa a criança.
Números
21,2% É A PARCELA de crianças de 0 a 3 anos atendidas em creches no Brasil
78,2% DA POPULAÇÃO de crianças de 4 e 5 anos estão na educação infantil
24% DAS CRIANÇAS DE 0 a 3 anos estão em creches públicas e privadas no Estado do Rio
83,1% DAS CRIANÇAS DE 4 a 5 anos estão em creches no Estado do Rio
'É a famosa porta de saída da pobreza'
Para subsecretário de ações estratégicas, creche melhora qualidade do emprego e promove igualdade de gênero
Qual o papel das creches na vida da mulher? A creche é o melhor mecanismo de inclusão produtiva. Num ambiente de economia favorável, quando há oportunidade de trabalho, ela provoca efetivo aumento da renda da família, de maneira sustentada. O Bolsa Família e o Cartão Carioca aliviam a pobreza. Se queriam achar a famosa porta de saída da pobreza, você achou.
Como isso acontece? A mulher tem mais condições de ter um emprego de qualidade e ascender. Aquela cujo filho não está na creche acaba circulando mais na informalidade. Creche promove igualdade de gênero.
Como aumentar a cobertura? Entre as famílias 10% mais ricas, a cobertura está em 45%. Não acho que o Brasil tenha demanda para mais de 50%. Muitas prefeituras podem ter restrições para aumentar o pessoal. Trabalhar com as OS (organizações sociais privadas) seria uma solução.

domingo, 17 de novembro de 2013

Pinturas de Rosa Farias em exibição na Exposição da ALESE dia 19

No dia 19 de novembro será aberta a edição de novembro do Espaço Cultural Djenal Queiroz. A mostra traz exposição de pinturas de Rosa Faria, esculturas de Beto Ribeiro, exposição de fotografias de Felipe Araújo, lançamento de obra de J. Anderson Nascimento (sobre Rosa Faria) e apresentação musical de Jiló. As exposições prosseguem no hall da Assembleia Legislativa até o dia 11 de dezembro.

Dilma veta projeto que criaria novos municípios

Dilma veta projeto que criaria novos municípios

A presidenta Dilma Rousseff vetou integralmente o Projeto de Lei 98/2002 que criava, incorporava, fundia e desmembrava municípios. No despacho presidencial ao Congresso, publicado hoje em edição extra no Diário Oficial da União, Dilma diz que a proposta de lei devolvida ao Congresso contraria “o interesse público”. A matéria foi devolvida hoje ao presidente do Legislativo, Renan Calheiros (PMDB-AL) que terá que colocar o veto para a análise dos deputados e senadores.

Segundo o despacho presidencial, o Ministério da Fazenda ponderou que a medida expandiria “a expansão expressiva do número de municípios” o que acarretaria no aumento das despesas do Estado com a manutenção da estrutura administrativa e representativa. O ministério ponderou, ainda, que o crescimento de despesas não será acompanhado por receitas que permitam a cobertura dos novos gastos, “o que impactará negativamente a sustentabilidade fiscal e a estabilidade macroeconômica”.

Além disso, os técnicos da área econômica destacaram que, com o crescimento de municípios brasileiros, haveria uma “pulverização” na repartição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Isso, acrescentam na justificativa para o veto presidencial, acarretaria em prejuízos para as cidades menores, além de maiores dificuldades financeiras.

Da Agência Alese

PED: Ana Lúcia atende aos apelos de Rogério Carvalho

PED: Ana Lúcia atende aos apelos de Rogério Carvalho
A decisão aconteceu em reunião na manhã deste sábado, 16
Ana Lúcia: "Os dois candidatos compõem historicamente o mesmo campo político"(Foto: Arquivo Portal Infonet)
A deputada estadual Ana Lúcia Vieira (PT), terceira colocada nas eleições do Processo de Eleições Diretas (PED), integrante da Articulação de Esquerda, decidiu no final da manhã desta sábado, 16, apoiar o deputado federal Rogério Carvalho, candidato a presidente do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores em Sergipe. Rogério, que obteve a 1ª colocação nas eleições realizadas no último domingo, 10, disputará o segundo turno com o candidato do governador licenciado, Marcelo Déda, o também deputado federal Márcio Macedo.
Em nota, a deputada Ana Lúcia, informou que a decisão pelo apoio a Rogério Carvalho foi tomada “diante dos debates realizados no seio da tendência, diante dos diálogos e reuniões com agrupamentos dos dois candidatos e diante das propostas apresentadas”.
“Aqui em Sergipe, os filiados credenciaram duas candidaturas para o segundo turno das eleições do PT: Rogério Carvalho e Márcio Macedo. Para nós, da Articulação de Esquerda, os dois candidatos compõem historicamente o mesmo campo político do PT, que hegemoniza as posições do partido desde 1995. Nesse sentido, desde já, a Articulação de Esquerda reafirma a sua defesa de um PT de esquerda, socialista e revolucionário, bem como as suas divergências históricas e estratégicas com o campo majoritário, a exemplo de nossa posição contrária às Fundações na saúde e ao trato equivocado do Governo Estadual com o movimento sindical”, enfatiza Ana Lúcia.
Ela explicou que a disputa no segundo turno definirá apenas o presidente Estadual do partido. A Direção Estadual – composta por 46 membros mais o Presidente e o líder da bancada na ALESE - já foi definida no primeiro turno, a partir da votação das chapas, ficando a seguinte proporção: 18 vagas para a chapa Militância Presente, Partido Forte; 18 vagas para a chapa O Partido que Muda Sergipe; 7 vagas para a chapa: Vamos Mudar o PT para Mudar Sergipe; e 3 vagas da chapa encabeçada por Severino Bispo.
“Sem dúvidas, essa composição sinaliza positivamente para um equilíbrio de forças, em que nenhum dos agrupamentos obteve maioria absoluta. Isso significa que, durante os quatro anos de gestão, o debate político e o diálogo entre todas as tendências deverá ser a tônica no PT Sergipe”, entende a deputada.
E completou que o apoio se dá em marcos programáticos e de propostas concretas para o funcionamento e atuação do Partido dos Trabalhadores em Sergipe, em três pontos essenciais: funcionamento do partido; questão eleitoral e relação partido-governo-movimento sindical/social. “Portanto, o apoio da Articulação de Esquerda se estabelece a partir do momento em que o candidato Rogério Carvalho se compromete com essas propostas”, finaliza.
Por Aldaci de Souza

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Sergipe é destaque nacional em empreendedorismo feminino

Percentual de mulheres proprietárias de um negócio cresceu quase 40% em dez anos

O número de mulheres proprietárias de um negócio em Sergipe cresceu quase 40% no período de dez anos, o que levou o Estado a alcançar o terceiro lugar no ranking de empreendedorismo feminino no país. Entre 2001 e 2011 elas passaram de 69 mil para 96 mil. As informações constam no Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas, elaborado pelo Sebrae em parceria com o Dieese.

Em Sergipe, as mulheres já são responsáveis pelo comando de 35,8% das micro e pequenas empresas – aquelas com faturamento de até R$ 3,6 milhões. Em 2001, esse percentual era de apenas 19,2%. Em dez anos o número de homens donos do próprio negócio aumentou de 152 mil para 186 mil.

O estudo aponta que essas empresárias são jovens (50,2% delas possuem entre 18 e 39 anos e 42,7% de 40 a 64 anos), chefes de família (40%), possuem ao menos um filho (70%) e também desempenham atividades domésticas (95% delas). Elas exercem suas atividades principalmente no Comércio, sobretudo na venda de roupas, acessórios e calçados. Os setores de Serviços e Indústria também abrigam considerável número de empreendimentos femininos.

O nível de escolaridade também é maior entre as mulheres empreendedoras do que entre os homens. Mais de 40% delas têm nível superior completo ou mais, enquanto o percentual no sexo masculino é de 32%. Entre 2001 e 2011, o número médio de anos de estudo das mulheres cresceu 20%, passando de 7,0 anos para 8,4 anos.

“As mulheres estão ocupando mais espaço no mercado e buscando a qualificação necessária para empreender com sucesso. Isso é extremamente importante para a nossa economia, já que as empresas criadas por elas estão cada vez mais sólidas, resultando na geração de mais empregos”, destaca o superintendente do Sebrae em Sergipe, Lauro Vasconcelos.

Sobrevivência

Um outro estudo do Sebrae divulgado este ano revelou ainda que aumentou também, no mesmo período, o tempo de sobrevivência das empresas comandadas por mulheres. O percentual de empreendimentos criados há mais de cinco anos passou de 48% para 54%, enquanto o índice de negócios criados há menos de dois anos caiu de 30% para 25%.

Os dados mostram que as mulheres ainda apresentam faturamento inferior aos homens. Mais de 70% delas recebem até dois salários mínimos, enquanto entre os homens esse percentual é de 59%. Por outro lado, o rendimento médio real das empresárias, já descontada a inflação, cresceu 41% nos últimos dez anos, quatro por cento a mais que entre os homens.

De acordo com o estudo, as empreendedoras contam com acesso mais facilitado aos meios de comunicação e informação que os homens. Quase 95% delas possuem telefone fixo ou celular em casa, 54% têm microcomputador e 48% contam com acesso à internet. O percentual entre os homens foi de 89%, 44% e 37%, respectivamente.

Para incentivar cada vez mais o empreendedorismo feminino, desde 2004 o Sebrae realiza anualmente o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. Ao longo dos anos, a premiação registrou um aumento no número de empreendedoras. Em 2012, contou com 5,4 mil inscrições em todo o Brasil. A etapa estadual registrou 42 finalistas.

Por: Wellington Amarante

Vereadora Emília Correa lamenta desastres atmosféricos

A vereadora Emília Corrêa (DEM) lamentou os desastres causados pelas fortes chuvas nos últimos dias e pediu mais atenção e união das autoridades em prol das famílias que perderam seus bens de forma trágica.
A parlamentar lembrou que os problemas de alagamento se estendem há anos e ninguém faz algo para mudar o quadro. “As informações que obtivemos de moradores do Lourival Batista é que o bairro já alagava, mas nunca tinha chegado a essa proporção. Se alguém for às ruas vai perceber que praticamente todas as casas tem uma espécie de paredão na porta em virtude dos alagamentos quando chovem, então esse problema já vem se alastrando há anos. Não será da noite para o dia que tudo será resolvido”, ressaltou.

Emília Corrêa expressou sua angústia ao ter assistido os idosos saindo de suas casas e crianças assustadas em meio a tanta água. “Algo precisa ser feito pela drenagem de Aracaju e tenho certeza que João fará. Todos os anos, nós aracajuanos sofremos com isso e já está na hora de dar um basta. Não dá mais para negar esse momento de desespero pelo qual passam centenas de famílias, que mais de uma década ouvimos insistentemente ser chamada de “capital brasileira da qualidade de vida”, criticou.

A parlamentar disse que vai solicitar a prefeitura de Aracaju um estudo do sistema de drenagem da cidade. “O objetivo é encontrar uma solução para essa situação absurda de alagamentos sem fins. Podem cobrar, porque farei minha parte. Até lá, apelo para o nosso senso de solidariedade e não esqueçam que essas vítimas ainda se encontram desamparadas. O momento agora dispensa qualquer partidarismo. O partido agora deve ser Aracaju ou melhor o povo aracajuano”, frisou.

A

Ministra Luiza Bairros destaca impacto das conferências no governo

Ministra Luiza Bairros destaca impacto das conferências no governo
Para ministra, debates conferenciais são importantes numa pauta como a racial porque o governo nunca quer se apresentar à sociedade de mãos vazias
A ministra Luiza Bairros recebeu as Comunicadoras Negras para uma entrevista coletiva durante a III Conapir. Por uma hora, foram debatidos temas como o pré-sal, a reforma politica, as políticas de comunicação, a PEC das domésticas, entre outros assuntos que dizem respeito às mulheres negras.
Os/as internautas podem conferir na Fan Page das #comunicadorasnegras trechos da coletiva de imprensa com a Ministra Luiza Bairros. A entrevista completa está disponibilizada na nossa página.
Neste primeiro vídeo, a jornalista Angélica Basthi pergunta à ministra sobre os impactos da realização da III Conapir dentro das instâncias governamentais.