sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Angélica Guimarães destaca arte de Rosa Farias no Espaço Cultural da Assembleia

Espaço Cultural mostra a arte de Rosa Faria e novos talentos

21/11/2013 11:28

Dilson Ramos, da Agência Alese

Foto: Agência Alese
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Rosa Faria foi pesquisadora e poeta. Acima de tudo foi guardiã e divulgadora da história de Sergipe. As palavras da presidente da Assembleia Legislativa, deputada estadual Angélica Guimarães, expressam bem a importância da artista e historiadora para a cultura de Sergipe. E a obra de Rosa Faria é um dos pontos de destaque da mostra que integra mais uma edição do Espaço Cultural Djenal Queiroz.

A deputada disse que a homenagem faz justiça a uma personagem que deixou seu nome gravado entre as figuras ilustres desse Estado. "Além de professora, essa sergipana de Capela foi uma artista talentosa. Suas telas sobre os monumentos de Aracaju são de uma realidade impressionante", disse Angélica Guimarães, na abertura do Espaço Cultural de novembro que prossegue até 11 de dezembro no hall da Assembleia Legislativa.

Um dos talentos que o Espaço Cultural revela aos sergipanos é o fotógrafo Felipe Araújo. O jovem se notabilizou por buscar em suas lentes lances da cultura sergipana e dos bastidores de shows. "As fotografias expostas aqui são um apanhado desde dois mil e  seis no (festival) Coverama. Trabalhei em vários shows locais e nacionais e fotografei grupos folclóricos do interior. É a primeira vez que exponho para o público".

A música de Jiló, de volta ao Espaço Cultural, proporcionou mais um momento de descontração ao público que esteve presente na abertura. O artista se emociona cada vez que se apresenta ali. "Participar desse evento é gratificante para mim. O artista precisa estar onde o público está e esse apoio é importante. Ter o apoio de grandes figuras como Ilma Fontes é importante para mim", disse Jiló.

As belas esculturas de Beto Ribeiro impressionaram os visitantes da mostra. A produção do artista foi muito elogiada. O escultor, autodidata, não imaginava tamanha repercussão. "Comecei no desenho e depois passei à escultura. Fiquei trinta anos sem esculpir e decidi retornar. Já fiz exposições fora de Sergipe e agora trago meus trabalhos para esse público", comentou.

O ponto principal da noite foi o lançamento do livro-catálogo de arte “Rosa Faria”, com a curadoria de Mário Britto e verbetes de José Anderson Nascimento. O autor da obra disse que a historiadora é um marco da cultura sergipana. "Ela foi de uma contribuição extraordinária à Sergipe. Marcou uma época com seus quadros, sua obra pictórica baseada em Aracaju, em monumentos históricos e artísticos, alguns mostrados aqui", observou Anderson Nascimento. Para a curadora do Espaço Cultural da Assembleia Legislativa, Ilma Fontes, a obra de Rosa Faria conta a memória da capital de uma forma inovadora, com um olhar diferenciado.

Rosa Faria
Descendente de portugueses, filha de pai artista, Rosa Faria nasceu em Capela em 28 de abril de 1917. Veio morar em Aracaju, onde faleceu em 1997. Foi professora, artista plástica, pesquisadora, telegrafista, jornalista, taquígrafa e poeta. Pintou monumentos, logradouros, prédios históricos e artísticos de Aracaju e cenários do interior de Sergipe como o Porto de Propriá, o Balneário de Salgado, as Salinas de Socorro, a Igreja do Bomfim, a Casa de João Ribeiro em Laranjeiras, a Igreja e o Convento de São Francisco de São Cristóvão e a Lagoa Vermelha de Boquim. O destaque de sua obra são as pinturas em porcelana (pratos, xícaras), especialmente a reprodução de documentos históricos.

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