O rei da
Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz al-Saud, nomeou pela primeira vez
mulheres para a Shura, uma assembleia consultiva que tem como objetivo
aconselhar o rei. Apesar do pouco poder da Shura, a decisão está sendo
considerada como o passo mais significativo dos sauditas em relação aos
direitos das mulheres.
A Árabia
Saudita é uma monarquia ultra-conservadora que segue uma interpretação rigorosa
da lei islâmica. No país, mulheres são obrigadas por lei a se submeter à tutela
masculina durante toda a sua vida. As mulheres não podem dirigir, por exemplo,
e só podem participar da política se tiverem autorização de um homem – pai ou
marido.
Desde que
assumiu o trono, em 2005, O rei Abdullah vem aprovando pequenas e cautelosas
medidas para diminuir as restrição sofridas pelas mulheres. Entre as medidas,
Abdullah garantiu direito das mulheres votarem e cancelou punições de chicotadas
para uma mulher que foi presa por dirigir. No entanto, segundo ativistas
sauditas, as medidas são apenas cosméticas, e o caráter patriarcal da Árabia
Saudita continua em vigor.
O jornal
Financial Times conversou com ativistas sauditas. Para elas, a medida é
simbólica, dado o limitado poder da Shura, mas ainda assim é importante para a
luta do direito das mulheres.
“O
Conselho Shura tem fins cosméticos, mas é muito importante incluir mulheres no
debate público”, disse Hala al-Dosary, uma colunista feminista. “Para
ativistas, o conselho se tornará mais acessível, porque será socialmente aceito
negociar com mulheres”.
Ao todo,
30 mulheres irão integrar o Conselho Shura, formado por 150 pessoas. O conselho
não tem a competência de aprovar leis – poder concedido apenas ao rei – mas
pode sugerir projetos de lei para o rei. Apesar do avanço, a Shura continuará
mantendo a interpretação estrita da lei islâmica. Com isso, mulheres deverão
entrar no prédio do conselho por uma porta diferente da usada pelos homens, e
só poderão comparecer completamente cobertas com o véu. Arábia Saudita nomeia
mulheres para o Parlamento pela primeira vez
(Revista
Época) O rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz al-Saud, nomeou pela
primeira vez mulheres para a Shura, uma assembleia consultiva que tem como
objetivo aconselhar o rei. Apesar do pouco poder da Shura, a decisão está sendo
considerada como o passo mais significativo dos sauditas em relação aos
direitos das mulheres.
A Árabia
Saudita é uma monarquia ultra-conservadora que segue uma interpretação rigorosa
da lei islâmica. No país, mulheres são obrigadas por lei a se submeter à tutela
masculina durante toda a sua vida. As mulheres não podem dirigir, por exemplo,
e só podem participar da política se tiverem autorização de um homem – pai ou
marido.
Desde que
assumiu o trono, em 2005, O rei Abdullah vem aprovando pequenas e cautelosas
medidas para diminuir as restrição sofridas pelas mulheres. Entre as medidas,
Abdullah garantiu direito das mulheres votarem e cancelou punições de
chicotadas para uma mulher que foi presa por dirigir. No entanto, segundo
ativistas sauditas, as medidas são apenas cosméticas, e o caráter patriarcal da
Árabia Saudita continua em vigor.
O jornal
Financial Times conversou com ativistas sauditas. Para elas, a medida é
simbólica, dado o limitado poder da Shura, mas ainda assim é importante para a
luta do direito das mulheres.
“O
Conselho Shura tem fins cosméticos, mas é muito importante incluir mulheres no
debate público”, disse Hala al-Dosary, uma colunista feminista. “Para
ativistas, o conselho se tornará mais acessível, porque será socialmente aceito
negociar com mulheres”.
Ao todo, 30 mulheres irão integrar o
Conselho Shura, formado por 150 pessoas. O conselho não tem a competência de
aprovar leis – poder concedido apenas ao rei – mas pode sugerir projetos de lei
para o rei. Apesar do avanço, a Shura continuará mantendo a interpretação
estrita da lei islâmica.
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