quinta-feira, 7 de março de 2013

Gilson Andrade diz que mulher ainda é vítima da violência

O deputado estadual Gilson Andrade afirmou na Assembleia Legislativa, véspera do Dia Internacional da Mulher, que o país precisa garantir mais segurança às mulheres vítimas de preconceito no trabalho e da violência dos parceiros. O parlamentar assegurou, entretanto, que há conquistas.  “São conhecidos os avanços que a mulher brasileira tem ocupado em todas as esferas de poder, como o poder maior, a presidência da República, com Dilma Rousseff”, destacou.

O parlamentar disse que as mulheres estão ocupando cada vez mais postos dentro da política. Citou o exemplo da Assembleia Legislativa de Sergipe, comandada pela deputada estadual Angélica Guimarães, e citou ainda as deputadas Conceição Vieira, Ana Lúcia, Susana Azevedo, Maria Mendonça e Goreti Reis, que ocupam cadeiras no parlamento estadual em Sergipe. 

“É também inegável a discriminação, os baixos salários em relação aos homens, e as dificuldades que as mulheres enfrentam ao longo dos anos, especialmente as mais pobres e as negras. A nossa sociedade costuma valorizar as tragédias esporádicas, como o incêndio no Rio Grande do Sul numa boate onde centenas de pessoas perderam suas vidas, mas há tragédias diárias que acontecem em nosso país e no nosso estado”, lamentou, se referindo à violência praticada contra as mulheres.

Gilson Andrade disse que três mil mulheres morrem assassinadas todo ano no Brasil, e que oito mulheres são assassinadas por dia no país. “É um índice elevadíssimo, devemos fazer uma reflexão diária para mudar essa estatística. Na maioria desses assassinatos os responsáveis são o companheiro ou o e x-companheiro”, observou.

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