O deputado estadual Gilson Andrade afirmou na Assembleia Legislativa,
véspera do Dia Internacional da Mulher, que o país precisa garantir
mais segurança às mulheres vítimas de preconceito no trabalho e da
violência dos parceiros. O parlamentar assegurou, entretanto, que há
conquistas. “São conhecidos os avanços que a mulher brasileira tem
ocupado em todas as esferas de poder, como o poder maior, a presidência
da República, com Dilma Rousseff”, destacou.
O parlamentar disse que as mulheres estão ocupando cada vez mais
postos dentro da política. Citou o exemplo da Assembleia Legislativa de
Sergipe, comandada pela deputada estadual Angélica Guimarães, e citou
ainda as deputadas Conceição Vieira, Ana Lúcia, Susana Azevedo, Maria
Mendonça e Goreti Reis, que ocupam cadeiras no parlamento estadual em
Sergipe.
“É também inegável a discriminação, os baixos salários em relação
aos homens, e as dificuldades que as mulheres enfrentam ao longo dos
anos, especialmente as mais pobres e as negras. A nossa sociedade
costuma valorizar as tragédias esporádicas, como o incêndio no Rio
Grande do Sul numa boate onde centenas de pessoas perderam suas vidas,
mas há tragédias diárias que acontecem em nosso país e no nosso estado”,
lamentou, se referindo à violência praticada contra as mulheres.
Gilson Andrade disse que três mil mulheres morrem assassinadas todo ano no Brasil, e que oito mulheres são assassinadas por dia no país. “É
um índice elevadíssimo, devemos fazer uma reflexão diária para mudar
essa estatística. Na maioria desses assassinatos os responsáveis são o
companheiro ou o e x-companheiro”, observou.
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